A Fratura de Colles é um tipo de fratura muito comum que ocorre na extremidade distal do rádio, um dos ossos do antebraço, próximo ao punho. Geralmente é causada por uma queda sobre a mão estendida, resultando em dor imediata, inchaço, deformidade no punho (“dorso de garfo”) e dificuldade de movimentação. Essa lesão é frequente em idosos com osteoporose, mas pode acontecer em qualquer idade. Um diagnóstico preciso e um tratamento adequado são cruciais para restaurar a função do punho e da mão.
Imobilização com gesso ou tala O tratamento inicial para a Fratura de Colles, após a redução da fratura (alinhamento dos ossos), geralmente envolve a imobilização do punho e antebraço. Isso é feito com gesso ou uma tala específica, mantendo o punho em uma posição que favoreça a cicatrização óssea e impeça que os fragmentos se desloquem, por um período determinado pelo ortopedista.
Redução da fratura (manual ou cirúrgica) Em muitos casos, os ossos fraturados precisam ser realinhados para que cicatrizem corretamente. A redução pode ser feita de forma fechada (manual, sem cirurgia), quando o ortopedista manipula o punho. Se a fratura for mais complexa ou instável, pode ser necessária uma redução aberta, com cirurgia para reposicionar os fragmentos ósseos e fixá-los com pinos, placas ou parafusos.
Uso de medicamentos para dor e inflamação Durante o período de recuperação, o médico pode prescrever medicamentos analgésicos para controlar a dor. Anti-inflamatórios podem ser usados no início para reduzir o inchaço. É importante seguir as orientações médicas sobre a dosagem e duração do uso desses medicamentos.
Fisioterapia para recuperação da função Após a remoção do gesso ou da tala, a fisioterapia é fundamental. O objetivo é recuperar a força, a flexibilidade e a amplitude de movimento do punho, mão e dedos, que podem ter sido afetados pela imobilização. Exercícios específicos são guiados pelo fisioterapeuta para garantir uma reabilitação completa.
Acompanhamento radiográfico Durante todo o processo de tratamento e recuperação, são realizadas radiografias periódicas para monitorar a cicatrização da fratura e verificar se os ossos estão se consolidando corretamente. Esse acompanhamento é crucial para ajustar o tratamento, se necessário, e garantir o melhor resultado funcional.